quarta-feira, 6 de agosto de 2008

FORA CHINA


Já não se fala mais em Daniel Dantas.Também conseguiram abafar as manifestações
pela libertação do Tibete que, segundo a BBC-Internacional, estão pipocando longe da mídia, em todo mundo. Aqui em Ribeirão estamos aguardando concentração marcada para sexta-feira durante a abertura oficial das Olimpíadas. Sobre o Tibete e Dalai Lama, o confrade Nélio Pavarelli escreve:

Há anos, a China mantém a posição de que o Dalai Lama representa um perigo à integridade do país por promover internacionalmente a independência do Tibete, invadido por tropas chinesas em 1950.
Muitos tibetanos acreditam que apenas o Dalai Lama pode salvar o Tibet da extinção.
Mas até mesmo o Dalai Lama é mortal. E eles estão profundamente ansiosos sobre o que vai acontecer quando o líder espiritual morrer.
Para os tibetanos, Dalai Lama não é apenas um monge budista, um deus e um rei (o mais recente na longa linha centenária de regras espirituais), mas um símbolo de uma civilização sem precedentes que vai além da vida.
Nos últimos 50 anos, do seu santuário no outro lado do Himalaia, o 14º Dalai Lama manteve vivo os seus sonhos de sobreviver como um povo isolado.
Muitos temem que sua morte acabe com a última chance de independência genuína.
Outros prevêem caos e sangue. Tibetanos extremistas poderão se sentir livres a recorrer ao terrorismo, dando espaço para que Pequim intervenha de forma mais dura.
Phuntsog Wangyal, da Fundação Tibet, baseada em Londres, acha que o carisma do atual Dalai Lama será difícil de ser substituído.
"Quem assumirá o seu manto? Não há ninguém equivalente a ele. Não acredito que qualquer pessoa possa ter a autoridade que ele tem", diz.
Vácuo
O Dalai Lama fugiu para a Índia em 1959 em meio a uma tentativa frustrada de combate à ocupação chinesa, que havia começado nove anos antes.
Desde então o líder espiritual tem sido a cara do Tibet na comunidade internacional. Ele já ganhou o Prêmio Nobel da Paz, já obteve apoio público de astros do cinema e apoio privado de presidentes e primeiros-ministros.
Mas nenhum país reconheceu o governo exilado do Tibet.
Samdhong Rinpoche foi o primeiro premiê eleito no governo exilado.
Ele foi escolhido em 2001 por membros da diáspora tibetana como parte de uma tentativa para democratizar um movimento que, durante anos, ficou em volta do carisma pessoal, da força espiritual e da alta reputação do Dalai Lama.
"Institucionalizando a continuidade da liderança, os arranjos estão agora prontos para evitar um vácuo e fazer o povo tibetano não tão dependente do Dalai Lama", afirmou Rinpoche à BBC.
O Dalai Lama disse esperar que o seu sucessor seja encontrado em um "país livre".
A China quer que o próximo Dalai Lama seja escolhido sob a sua supervisão.
Em 1995, o Dali Lama reconheceu, no Tibet, um garoto de seis anos de idade como sendo o sucessor do 10º Dalai Lama, Panchen Lama, que morreu em 1989.
A China prendeu o menino e escolheu um outro em seu lugar. O garoto original nunca mais foi visto.
FORA CHINA.

Um comentário:

Anônimo disse...

"Em 1995, o Dali Lama reconheceu, no Tibet, um garoto de seis anos de idade como sendo o sucessor do 10º Dalai Lama, Panchen Lama, que morreu em 1989"
Com todo respeito que eu possa ter por tais tradiçoes chinesas, o texto acima parece coisa de comédia standapiana, em fim, o que eu quero dizer mesmo, que se alguns desses atletas, mui bem pagos pelos patrocinadores tivessem vergonha na cara, nem poriam o pé na china, não só por causa do tibet, mas pela crueldade que esse infeliz povo provoca contra todo tipo de animal. Gente triste mal amada que só consegue ver um punhado de tradiçoes idiotas sem sentido, preconceituosas e burras. Mas já cheguei a conclusão que cada um tem o governo que merece...então que se f....
ALBERTO PINTO (esqueci minha senha de identidade)